Em 23 de agosto de 2019 - Direito Digital

Embora o mundo esteja conectado (fato irreversível) ainda há dúvida quanto à inteligência artificial pela população leiga, inclusive para alguns que começaram estudá-la, apesar do avanço tecnológico a demonstrar que a máquina está cada vez mais próxima do cidadão desenvolvendo atividades interativas nos mais diversos meios sociais.

Há décadas já se vem falando em robôs substituindo humanos em várias atividades, cujos resultados por eles obtidos são mais eficazes em razão da velocidade que os alcançam.

No entanto, a maioria das pessoas acredita que a IA esteja longe de acontecer, ou seja, de que o computador não substituirá de vez o homem.

Na verdade, a inteligência artificial está mais próxima de todos do que se imagina. O problema é que, quando se fala no assunto, pensa-se de imediato em máquinas futuristas somente vistas em filmes de ficção científica.

Ocorre que, ao se assistir uma televisão smart, manusear um celular de última geração com reconhecimento facial, acionar um aspirador de pó autocontrolável, ou utilizar um carro autônomo, entre outros exemplos, está-se, também, embora de forma menos abrangente, diante dessa inteligência.

A intenção dos estudiosos é que a máquina aprenda cada vez mais através de sistemas aprimorados a partir de dados a ela disponibilizados, desenvolver programas independentemente de comandos feitos por humanos, ou seja, ensinar a si mesma. Gradativamente isso tem acontecido. Basta observar as sugestões para a compra de produtos sobre os quais se pesquisou na internet, sugestões de filmes de acordo com o perfil de quem assiste o Netflix ou HBO, os direcionamentos com fins de marketing utilizados nas redes sociais atingindo organicamente métricas excepcionais.

Portanto, é de se concluir que a inteligência artificial faz parte, sim, de nosso dia a dia. Porém, convém lembrar que falta muito ainda, a ser feito para que o computador supere o ser humano. É melhor acreditar que o avanço da tecnologia não transforme o algoritmo em inimigo do homem, mas que trabalhe de forma sincrética, aumentando as possibilidades de êxito nas inovações tanto no mercado econômico quanto na ciência, sempre em benefício do bem comum.

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